Nucciber promove oficina sobre crimes cibernéticos

Central Integrada de Comunicação Social    |   08/05/2015 14:54:44

 

Os atuais crimes cibernéticos e os principais desafios das pessoas e instituições para enfrentar o cyber terrorismo foram discutidos na manhã de hoje, dia 8, durante a oficina ‘Desafios da Sociedade x Evolução da Internet’, que aconteceu na sede do Ministério Público estadual, no Centro Administrativo da Bahia. A abertura do evento foi feita pelo coordenador do Núcleo de Crimes Cibernéticos (Nucciber), promotor de Justiça Fabrício Patury. “Acreditamos que a prevenção é importante, pois se o usuário estiver efetivamente capacitado, não será alvo do ilícito criminal ou civil proveniente das questões cibernéticas”, afirmou. A programação contou com as apresentações do gerente regional Norte/Nordeste da TI Safe Segurança da Informação, Leonardo Cardoso, com o tema ‘Cyber terrorismo e o atual grau de defesa – como evitar desastres civis’; do System Engineer da Codenomicon, Emanuel Almeida, com as palestras ‘AbuseSA – o risco das botnets em uma cidade e em um país’ e ‘Apps de celular e programas de computador – muito além do contratado e à revelia do consumidor’; e da advogada especialista em direito digital do escritório Magalhães e Matos, Ana Paula Moraes, com o tema ‘Direito Digital na internet e sociedade – evoluindo a cyber cultura’. O evento contou com a parceria da TI Safe Segurança da Informação e da Codenomicon, e patrocínio do Sicoob.

Participaram da oficina promotores de Justiça, servidores e estagiários do MP, além de representantes de instituições parceiras como Fortic, Sucesu, Prodeb, Polícia Militar e Civil, Secretaria Estadual da Fazenda, Tribunal de Justiça, Coelba e Embasa, vinculados à área investigativa ou da Tecnologia da Informação. O objetivo foi discutir estratégias de atuação para evitar possíveis ataques de botnets (redes de computadores infectados por programas controlados por hackers) às instituições governamentais e privadas. Segundo a advogada Ana Paula Moraes, cerca de 22 milhões de brasileiros foram alvos dos cybercrimes. “As causas desses crimes são diversas. Para se ter ideia, 61% das pessoas utilizam redes wi-fi públicas ou inseguras e 49% usam seus próprios dispositivos pessoais para o trabalho e lazer”, destacou. Segundo dados da ONG Safernet, citados por Ana Paula Moraes na palestra, houve um aumento de 48% nos crimes cibernéticos em 2014. A oficina foi promovida pelo MP, por meio do Centro de Apoio Operacional Criminal (Caocrim), do Nucciber e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).

 

Crédito: HF Fotografia

Cecom/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502

Fonte: http://www.mpba.mp.br/visualizar.asp?cont=6122

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